Furacões, terremotos... Preciso andar...
Saí pra caminhar como de costume, sozinha, sem destino. Caminhar a ermo. Isso me faz bem, sinto liberdade...
Dessa vez, sentei-me na pedra de costume, o tal banco do ateu. Uma chuva fina começava à cair... pensei " Que bom seria, caminhar na chuva"... E lá fui eu, refazendo os antigos caminhos da velha infância, sozinha. Procurei pelas ruas de terra, as velhas chácaras da colônia japonesa...
Acho que queria um pouco de colo...Fui nascida e criada, nestas paragens. Na infância, elas me pareciam mágicas...
Fiz o contorno : Cosmopolita, Cohab2, Colônias,Cohab13...Cosmopolita de novo.
A dor de cabeça, ainda persiste. Mas tenho observado que quando faço meu retiro, em puro silêncio, melhora...
Se eu pudesse fazer um pedido, pediria às autoridades, políticos , pra respeitar mais nossa quebrada. Somos fortes! Temos pequenos trechos de mata atlântica... É uma quebrada linda. Gosto daqui.
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
E o vento levou...
Dois gigantes...duas vidas, mais que preciosas. Pra mim, um dia muito triste. Era 12/01/2010... Mais um dia quente de verão. Já esperávamos a chuva da tarde, mas ninguém imaginava o que estaria por vir. Só bastou meia hora de chuva, com ventos fortes, (tornado?),pra destruir nosso belo jardim. Em poucos minutos, elas deitaram ao solo, arrancadas pela raíz! Impressionante!!!
Não ouvi nada. Estava no quarto com as crianças. Olhávamos a chuva pela vidraça. Era sim, uma grande tempestade, mas nunca imaginei o que aconteceria... Quando tudo se abrandou, percebi uma claridade muito intensa, dentro de casa. Já que estávamos sem energia elétrica, o fato me intrigou. Foi aí que descobri a razão...uma clareira enorme, no fundo de casa, provocada pela queda de duas árvores imensas.
Um abacateiro e uma jaqueira, carregados de frutos...
No momento da descoberta: o espanto, a comoção e a gratidão, elas não caíram em cima de nossas cabeças...
" Abacateiro, acataremos seu ato. Nós também somos do mato..."
Não ouvi nada. Estava no quarto com as crianças. Olhávamos a chuva pela vidraça. Era sim, uma grande tempestade, mas nunca imaginei o que aconteceria... Quando tudo se abrandou, percebi uma claridade muito intensa, dentro de casa. Já que estávamos sem energia elétrica, o fato me intrigou. Foi aí que descobri a razão...uma clareira enorme, no fundo de casa, provocada pela queda de duas árvores imensas.
Um abacateiro e uma jaqueira, carregados de frutos...
No momento da descoberta: o espanto, a comoção e a gratidão, elas não caíram em cima de nossas cabeças...
" Abacateiro, acataremos seu ato. Nós também somos do mato..."
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