segunda-feira, 1 de junho de 2009

"Os cartolas"

" À sorrir, eu pretendo levar a vida, pois chorando eu vi a mocidade perdida..." Essa é velha, mas boa como o quê!! É o tipo de som que lembra o meu pai. Às vezes choro ouvindo esses sons. Esse não, que é bem alegre. Mas dá saudade do velho...
Não é que eu goste de falar em morte, mas a vi, pelo menos duas vezes, quando perdi duas pessoas que eu amava,continuo amando...O amor é eterno, meu pai está vivo atravéz de mim, de meus irmãos , na nossa lembrança, que eu alimento constantemente.
Mas nem sempre, eu uso o termo morte, no sentido físico da palavra. Morte pode ser empregada num sentido construtivo, de evolução, transmutação. Por isso, eu uso tanto. Já devo ter morrido algumas vezes nessa vida. E se analisarmos a fundo, morremos a cada segundo, milésimos de segundo. A velocidade com que nosso corpo, passa pela morte constante, é vertiginosa. Milhões de células morrem a cada minuto(?).
Outras nascem, então nosso corpo nunca é o mesmo de um minuto atrás. Estamos em contínua mutação. É interessante essa consciência. A ciência do macro, do micro, ciência humana,CONSCIÊNCIA . Eu quero viver em paz com a morte. Esses últimos 6 minutos já foram um milagre...