sexta-feira, 4 de setembro de 2009

E o bando tem nome:

Lia, Sérgio(ão), Carlinhos( Brasa), Claudinéia( "clown-SINISTRA" ), Brucutu, Brisa(...desculpe a covardia, Grande guerreira...), Ventania (Leão-cordeiro), ao Valter o Justo (?) , CORUMBÁ - valeu a pena(?), ao Cigano (Leão-urso), Marquinho, Marcola, Marcão...Isso dá uma roda!!!... Capoeira, xaxado...PAJELANÇA...E tem gente pra entrar... Salve pra todos aqueles que conhecem essa roda! Tem muitos outros nomes de fora...
Um axé em especial, pro povo lá da roça de São Thomé: Aninha,Lucas,Beto, KiKi, Bekenbauer,( salve Bek!!), Salve Tôca!!!
Aqui, fala "Mary Brown", direto do gueto Cosmopolita (São Paulo). Procure no mapa, Vila Cosmopolita (Salve Pingo!). Fica onde Judas perdeu as botas(rs). O lugar está cercado por três pedreiras (incrível). Hoje só uma é ativa, mas tá bem mais maneira. À fronteira Norte está o Jd. São Pedro (Guaianases), ao Leste está a Cidade Tiradentes( JK, Maia...Cohabs), à Oeste, Itaquera( Cohab II )e ao Sul, a antiga Colônia Japonesa ( CDHU- "Cohab 13").
É isso ae, transmitindo em ondas curtas e medianas e blaá, blaáá´bláas.
Aqui tem muita vida, ainda. Louvado seja! Adversidades...
Obs: não discuto essas minha coordenadas com ninguém.

Agalopado ( Alceu Valença )

"Quanto eu canto, o seu coração se abala, pois eu sou porta voz da incoerência.
Desprezando seu gesto de clemência, sei que o meu pensamento lhe atrapalha.
Cego, só, seu cavalo de batalha e faço a lua brilhar no meio dia...
Tempestade eu transformo em calmaria. E dou um beijo no fio da navalha , pra dançar e cair nas suas malhas, gargalhando e sorrindo de agonia.
Se acaso eu chorar, não se espante, o meu riso e o meu choro, não têm planos.
Eu canto a dor, do amor, do desengano e a tristeza infinita, dos amantes.
Dom Quixote, liberto de Cervantes, descobri que os moinhos são reais...
Entre feras, corujas e chacais, viro pedra no meio do caminho, viro rosa, vereda, viro espinho. Incendeio esses templos glaciais."

O Cangaço...

Sem meu Lampião, abandonei o bando. Como é triste, esse exílio, que eu mesma, me impus... Não dá pra negar, quando vejo meus amigos de fé, meu coração transborda, chega às lágrimas. Essa corrente é grande e forte, envolve fé, perseverança, entrega...alegria de viver. Estive tanto tempo longe da Estrada, mas é como se nunca tivesse saído dela. Como é bom receber o abraço cheio de energia dos irmãos/irmãs de fé. No fundo, eu não perdi minha fé, continuo mais fiel que nunca. A faca mais afiada que nunca. Minha peleja, aqui, é grande. Represento o velho, uma velha Titã, que luta sozinha no coração da mentira, da hipocrisia. Os hereges me cercam de todos os lados. Mas posso ver em suas almas, sei que no fundo, todos temos nossos propósitos. Não importa à que conspiração você pertença, se no fundo todas conspiram para a Grande Conspiração.
Não tenho nada a pedir à Deus, quero então, somente, ter a oportunidade de agradecê-lo, por inteiro, por tudo que ele já me concedeu e proporcionou.
É Cangaço, um dia eu volto. A história não termina em vírgula.