"Preciso acabar logo com isso. Preciso lembrar,que eu existo..."
Ae, você me passou essa bola, se eu marcar, o gol é nosso. Valeu!?
sábado, 23 de maio de 2009
Cyber o quê??!!!!!!!
Nunca abandono o front. Agora mais que nunca é uma questão de sobrevivência. Não temos nada a perder. A vida é nossa causa e nossa luta...
" Tava afim de ver o Clube da luta, de novo. Aquela cena final, a única que eu lembro, não me sai da mente. Apocalíptica!
" Tava afim de ver o Clube da luta, de novo. Aquela cena final, a única que eu lembro, não me sai da mente. Apocalíptica!
sexta-feira, 22 de maio de 2009
"Yo no creo en brujas, pero que ellas hay, hay."
"Safiras são azuis, rubis são vermelhos. Cortem as amarras, soltem os cabelos!"
Devotos de Aparecida
"Prazer, meu nome é Kali. Hare, Hare, Hare...
" Tudo é divino, maravilhoso, mas..." "É preciso estar atento e forte, não temos tempo de temer a morte".
"Com amor no coração, preparamos a invasão. Sabe bem, quem não é otário, peixe no aquário, nada...alto astral...nossos planos são muito bons!!
" Agora não espero mais aquela madrugada". Paixão e fé, à disposição.
"O negócio é..." " Quem será o desgraçado, dono dessa zorra toda?"
Ah, meu rei!...
" Tudo é divino, maravilhoso, mas..." "É preciso estar atento e forte, não temos tempo de temer a morte".
"Com amor no coração, preparamos a invasão. Sabe bem, quem não é otário, peixe no aquário, nada...alto astral...nossos planos são muito bons!!
" Agora não espero mais aquela madrugada". Paixão e fé, à disposição.
"O negócio é..." " Quem será o desgraçado, dono dessa zorra toda?"
Ah, meu rei!...
A capela
Um vaqueiro encouraçado abre a porta...E o que ele encontra?... Uma besta de seis pontas!
Vamo vê se o cabra é bom...
Vamo vê se o cabra é bom...
quinta-feira, 21 de maio de 2009
Traduzindo
"Bueno", achei necessário esclarecer alguns termos que costumo usar. Já que, outros poderão ler e não entender nada :SUFAR, MULLÁ, e a BURKA então!!Vão pensar que sou doida...
Sufar vem de sufismo, que é uma corrente mística , nascida no seio do Islã. Daí os outros termos do árabe:mullá, burka, bem como o "salam alaikum". Tive os primeiros contatos com essas informações, há 15 anos. Foi uma identificação muito forte, amor a 1ª "sufada". Vi minha própria visão do mundo ali descrita, através de maravilhosos poemas. Os sufis, dervixes, foram, ou são, perseguidos, dentro do próprio Islã. Sua linguagem é direta ao coração, carregada de simplicidade. Usam versos para expressar sua relação direta com Deus. São chamados "os amigos do Amigo" (Deus). Mas entre poesias extasiantes, encontramos anedotas e "causos" , hilários até. Isso faz toda a diferença, pois lembra-nos que é necessário continuar, estar, participar do mundo. Sem aquela de se colocar acima dos outros, achar que é o santo e se privar disso e daquilo. Repetir rituais que você mal compreende. Somos do mundo, e devemos usufruir bem dele. Isso é Consciência. Sujeição à nossa natureza(humana). Humildade. Somos divinos, assim como tudo que existe. Mas somos também Humanos, homens e mulheres, sujeitos a todas às leis que regem o cosmo. " O que está em cima, está embaixo". Eu, particularmente, gosto muito do termo "bicho humano".
Resumindo, não faço parte de nenhuma Tradição, nem é de minha vontade faze-lo, mas absorvi alguns termos e faço uso deles. Se alguém não gostar, que me cobre.
Em relação a burka, é uma forma de colocar a minha visão da união conjugal. Acredito que quando a gente, mulher, se une a um marido, naturalmente, adota uma postura de maior reserva, em respeito a ele. A minha burka, então é só imaginária. Tem relação com a forma de eu lidar com essa condição. Pois normalmente, tenho uma boa relação com o sexo oposto. Me entendo muito bem com os homens, relação aberta, sem meias palavras, igual pra igual. Isso já me trouxe problemas em um relacionamento anterior. Mas a gente aprende. Eu aprendi com a maturidade. Então a burka, pra mim, é uma questão de postura. Burka colorida, seria uma relação suave, mais descontraída, com alguém mais leve que eu. Pois, às vezes, parece que eu sou de chumbo!...
Sufar vem de sufismo, que é uma corrente mística , nascida no seio do Islã. Daí os outros termos do árabe:mullá, burka, bem como o "salam alaikum". Tive os primeiros contatos com essas informações, há 15 anos. Foi uma identificação muito forte, amor a 1ª "sufada". Vi minha própria visão do mundo ali descrita, através de maravilhosos poemas. Os sufis, dervixes, foram, ou são, perseguidos, dentro do próprio Islã. Sua linguagem é direta ao coração, carregada de simplicidade. Usam versos para expressar sua relação direta com Deus. São chamados "os amigos do Amigo" (Deus). Mas entre poesias extasiantes, encontramos anedotas e "causos" , hilários até. Isso faz toda a diferença, pois lembra-nos que é necessário continuar, estar, participar do mundo. Sem aquela de se colocar acima dos outros, achar que é o santo e se privar disso e daquilo. Repetir rituais que você mal compreende. Somos do mundo, e devemos usufruir bem dele. Isso é Consciência. Sujeição à nossa natureza(humana). Humildade. Somos divinos, assim como tudo que existe. Mas somos também Humanos, homens e mulheres, sujeitos a todas às leis que regem o cosmo. " O que está em cima, está embaixo". Eu, particularmente, gosto muito do termo "bicho humano".
Resumindo, não faço parte de nenhuma Tradição, nem é de minha vontade faze-lo, mas absorvi alguns termos e faço uso deles. Se alguém não gostar, que me cobre.
Em relação a burka, é uma forma de colocar a minha visão da união conjugal. Acredito que quando a gente, mulher, se une a um marido, naturalmente, adota uma postura de maior reserva, em respeito a ele. A minha burka, então é só imaginária. Tem relação com a forma de eu lidar com essa condição. Pois normalmente, tenho uma boa relação com o sexo oposto. Me entendo muito bem com os homens, relação aberta, sem meias palavras, igual pra igual. Isso já me trouxe problemas em um relacionamento anterior. Mas a gente aprende. Eu aprendi com a maturidade. Então a burka, pra mim, é uma questão de postura. Burka colorida, seria uma relação suave, mais descontraída, com alguém mais leve que eu. Pois, às vezes, parece que eu sou de chumbo!...
quarta-feira, 20 de maio de 2009
Iman, iman, iman.
Vejam mullás, o que fizeram comigo! Eis aqui sua verdade, nua e crua...Agora já posso vestir minha burka, aquela bem colorida?
"Tudo posso, naquele que me fortalece."
"Tudo posso, naquele que me fortalece."
Mais um, trago...
Códigos, códigos e mais códigos. Trabalho e trabalho...E eu aqui, nua. Errei até de sela! Sela com "s" , refere-se à montaria. O que me lembra animal. Animal é nossa porção mais esquecida. Pra mim, a mais bela, talvez. Tive a oportunidade de estar, cara à cara com meu "animal". Foi dilacerante, visceral. Contive o uivo, mas não o cio...divino. Só depois, estava pronta para o encontro com o Todo. Acredite, a visão do Todo é sinistra...ela te cega, capaz de enlouquecer qualquer um. Foram 5 dias sem comer, 5 noites sem dormir. Euforia total! Estava à ponto de explodir...raciocínio e meditação, foram as válvulas. Depois de passada a tormenta, tive medo de abrir os olhos e ver o "velho mundo" devastado, mas surpresa... quando recobrei a visão, lá estava ele, o "novo mundo", e eu pronta por ele e pra ele.
"Ainda quero minha burka..."
"Ainda quero minha burka..."
terça-feira, 19 de maio de 2009
"Sela: ossos, carne e sangue"( da música do Zé Rodrix). Essa deveria ser a nossa única sela. Sei que sou um pouco exagerada, tbm. Mas é assim que me expresso. É por isso, que gosto de ficar calada. Então, me chamam de anti-social, estranha e coisa e tal. Fico entre a cruz e a espada.
Escrever aqui, tem sido uma boa opção pra me expressar. Mesmo que ninguém leia, a sensação é de partilhar. Me sinto só, apesar de muita gente estar a meu redor. Faz falta aquele papo aberto, comunicação sem nós, fluente. Os "amigos irmãos" estão cada vez mais distantes (distância física). É, não devemos desprezar a forma, por mais nobre seja a essência. Acho que isto está próximo da sabedoria. Tem gente muito "material", outros são "espirituais"demais. Incompletos, nos dois casos.
Às vezes, costumo filosofar com meu irmão, ele está "estudando", eu acho muito bom. Sinto que ele pode me entender um pouco melhor. Comunicação... É prazeroso.
A boa leitura ajuda a abrir a mente, te dá novas perspectivas. É um processo "mágico", quando se entende um "Osho da vida". Cada um na sua praia. Meu negócio e "sufar". Mas como dizem os ortodoxos "Allah sabe mais."
Escrever aqui, tem sido uma boa opção pra me expressar. Mesmo que ninguém leia, a sensação é de partilhar. Me sinto só, apesar de muita gente estar a meu redor. Faz falta aquele papo aberto, comunicação sem nós, fluente. Os "amigos irmãos" estão cada vez mais distantes (distância física). É, não devemos desprezar a forma, por mais nobre seja a essência. Acho que isto está próximo da sabedoria. Tem gente muito "material", outros são "espirituais"demais. Incompletos, nos dois casos.
Às vezes, costumo filosofar com meu irmão, ele está "estudando", eu acho muito bom. Sinto que ele pode me entender um pouco melhor. Comunicação... É prazeroso.
A boa leitura ajuda a abrir a mente, te dá novas perspectivas. É um processo "mágico", quando se entende um "Osho da vida". Cada um na sua praia. Meu negócio e "sufar". Mas como dizem os ortodoxos "Allah sabe mais."
segunda-feira, 18 de maio de 2009
Apaixonar-se
Quanto mais apaixonada estou, mais desapegada eu fico.(?) Parece incoerente, mas é assim que eu sinto. Paixão, pra mim , é roxa . Ela passeia pela forma, mas alcança, sempre, a essência. Se não for assim, ela é prisão. Você fica encurralado pela forma. De prisão-forma, já me basta a minha...Gosto de transitar livremente : forma-essência, essência-forma. Tem à ver com liberdade e um pouco de ego, tbm. Com isso, sou uma eterna apaixonada. Posso me embriagar, da minha própria sede... Liberdade pra SER e NÃO-SER .
" A visão...a chama...eterno mergulho."
" A visão...a chama...eterno mergulho."
domingo, 17 de maio de 2009
"Manguear"
Manguear é uma gíria, usada entre os "malucos".
Malucos são aqueles andarilhos que caem na estrada, fazendo arte pra sobreviver ( mais ou menos isso). Ainda usa-se muito o termo hippie, eu não curto muito. Acho que está limitado a um tempo passado, a um contexto de uma determinada época. Maluco é mais abrangente, mais adequado à nossa língua (...). Bom, manguear é cambiar : trampo-dinheiro. Nunca tive talento pra fazer dinheiro, agora então...Meu painel de trampo, já virou decoração da casa. Até que eu fiz um trabalho bonito, usando dois quadros como base. Um ,é a imagem de uma ninfa com asa e tudo, num encontro com um homem... O outro é a imagem de uma mãe, segurando um bebê, no estilo barroco. As duas faces da moeda...Nem foi proposital.
Não me identifico mais com nenhuma "tribo" específica. Sou assim uma.... cosmopolita. Mas do termo micróbio, eu não abro mão. Micróbio é o forte, aquele capaz de sobreviver nas situações mais difíceis, tira da dureza, suas melhores experiências. Sente mesmo , até um prazer, no adverso!
A situação mais difícil que já vivenciei, foi quando passei uma semana dormindo de "mocó"(abrigo improvisado). Na ocasião, eu estava com meus três filhos. O pai "noiado", seguiu para Trindade, eu fiquei em Boissucanga. O Gênesis, meu caçula, só tinha 4 meses. Foi realmente uma loucura. Mas ficou tudo bem...
Depois de tudo, nos encontramos em São Paulo. Ele queria conversar, fomos pra Paranapiacaba, eu e ele, achei que fosse melhor... Eu não tinha nada pra falar, só queria ouvir, algo de novo, de preferência. Não rolou...aliás, nada. O gelo tomou conta de mim, mesmo assim, não deixei de acreditar que tivesse conserto. Pensei que a situação pudesse mudar de rumo. Do jeito que tava ,não dava.
Quando nos encontramos de novo, ele já estava morto. Foram sete tiros! Terrível, tive que ir reconhecer o corpo.
No enterro, só estávamos, eu e minha irmã. Poucas flores, poucas lágrimas. De minha parte, uma rosa vermelha...
Ah, " Não se apague essa noite", não diz respeito a esse episódio, nem ao do filósofo de Gurupi. Na verdade, o buraco era mais pra cima...
Salve Brasilzão!!!!!!!
Malucos são aqueles andarilhos que caem na estrada, fazendo arte pra sobreviver ( mais ou menos isso). Ainda usa-se muito o termo hippie, eu não curto muito. Acho que está limitado a um tempo passado, a um contexto de uma determinada época. Maluco é mais abrangente, mais adequado à nossa língua (...). Bom, manguear é cambiar : trampo-dinheiro. Nunca tive talento pra fazer dinheiro, agora então...Meu painel de trampo, já virou decoração da casa. Até que eu fiz um trabalho bonito, usando dois quadros como base. Um ,é a imagem de uma ninfa com asa e tudo, num encontro com um homem... O outro é a imagem de uma mãe, segurando um bebê, no estilo barroco. As duas faces da moeda...Nem foi proposital.
Não me identifico mais com nenhuma "tribo" específica. Sou assim uma.... cosmopolita. Mas do termo micróbio, eu não abro mão. Micróbio é o forte, aquele capaz de sobreviver nas situações mais difíceis, tira da dureza, suas melhores experiências. Sente mesmo , até um prazer, no adverso!
A situação mais difícil que já vivenciei, foi quando passei uma semana dormindo de "mocó"(abrigo improvisado). Na ocasião, eu estava com meus três filhos. O pai "noiado", seguiu para Trindade, eu fiquei em Boissucanga. O Gênesis, meu caçula, só tinha 4 meses. Foi realmente uma loucura. Mas ficou tudo bem...
Depois de tudo, nos encontramos em São Paulo. Ele queria conversar, fomos pra Paranapiacaba, eu e ele, achei que fosse melhor... Eu não tinha nada pra falar, só queria ouvir, algo de novo, de preferência. Não rolou...aliás, nada. O gelo tomou conta de mim, mesmo assim, não deixei de acreditar que tivesse conserto. Pensei que a situação pudesse mudar de rumo. Do jeito que tava ,não dava.
Quando nos encontramos de novo, ele já estava morto. Foram sete tiros! Terrível, tive que ir reconhecer o corpo.
No enterro, só estávamos, eu e minha irmã. Poucas flores, poucas lágrimas. De minha parte, uma rosa vermelha...
Ah, " Não se apague essa noite", não diz respeito a esse episódio, nem ao do filósofo de Gurupi. Na verdade, o buraco era mais pra cima...
Salve Brasilzão!!!!!!!
sábado, 16 de maio de 2009
Noite de sábado. Se não fosse o frio, quem sabe eu me animaria a dar um razante. É que hoje vai tocar o Elo da corrente na vila Madalena. Faz alguns anos que eu estive lá pela última vez, pelo menos uns 8! Também não é o tipo de pico que eu mais curto. Mas seria legal dar um rolê doido, só pra variar. Ultimamente, ando meio impulsiva (sempre fui). Sou bem caseira, mas tá rolando um tédio, a criançada tbm anda me zoando demais. Então, de vez em quando dá pra sair e deixá-los dormindo. Vale à pena, pra extravazar. Tava muito a fim de ver esses caras, mas teria que ir de cara, dar um mangueio, sozinha, de repente... tô sem pique.
É aquela história "Se penso logo desisto". Por isso, às vezes, é melhor nem pensar. O jeito é relaxar...
É aquela história "Se penso logo desisto". Por isso, às vezes, é melhor nem pensar. O jeito é relaxar...
sexta-feira, 15 de maio de 2009
"Jovem Titã"
Depois do exílio, a vida tem sido só peleja. A primeira rasteira, foi a maior, quase não sobrevivi.
Uma rosa vermelha, deixada sobre o corpo do valente, foi o símbolo de uma era. Entre mortos e feridos, ressurgi...meio morta, meio viva. Foi difícil continuar, isolada, um peixe fora dágua. Mas a peleja é incessante. Mesmo quando não tinha forças, meu Tridente, falava por si. Ele é mágico, poderoso, às vezes, muito pesado também.
No começo deste ano, tive uma chance de "descansar". Deitei o tridente , e me lancei a uma aventura sem pretensões ou expectativas. Só queria ficar de bobeira e de quebra, conhecer Belém do Pará. Gosto muito de pegar a estrada, viajar, mas esta viagem foi longa demais. Alguns percalços no caminho, acabaram alongando mais ainda o tempo. Mas curti tudo, até os imprevistos. Aliás, tive algumas surpresas muito boas. No estado do Tocantins, o ônibus quebrou, ficamos umas boas horas parados à beira da estrada. Alguns mergulharam na mesa do bar, bebendo, cantando, fazendo barulho. Tinha também um grupo de Hare Krishnas, que fizeram, igualmente, muito barulho...que sarro. Eu, embriagada pelo astral, só conseguia deitar os olhos no horizonte, a mente no vácuo, quase no ponto "daquela amnésia"...Como eu gosto dessa sensação!
Por fim, acabei me sentando com um filósofo à mesa. Falamos sobre o deserto...Ele resumiu o sentido da vida em 4 letras, assim como dizia "o finado", que Deus o tenha. Ah, como é simples a vida, por isso gosto tanto dela, apesar dos pesares.
NÃO SE APAGUE ESTA NOITE ( Canção de Lô e Márcio Borges)
Eu queria levar você, ao deserto sem nome
Por favor não se apague esta noite.
Você tem que provar o meu sangue.
Seja o touro e a rosa.
Seja o pão e a fome
Eu queria levar você , para além dos caminhos
E andar com você pela noite,
Me deitar com você no meu sangue
" Eu preciso dormir em paz"
Como o touro e a rosa
Eu preciso levar você
E dizer que "te amo".
Uma rosa vermelha, deixada sobre o corpo do valente, foi o símbolo de uma era. Entre mortos e feridos, ressurgi...meio morta, meio viva. Foi difícil continuar, isolada, um peixe fora dágua. Mas a peleja é incessante. Mesmo quando não tinha forças, meu Tridente, falava por si. Ele é mágico, poderoso, às vezes, muito pesado também.
No começo deste ano, tive uma chance de "descansar". Deitei o tridente , e me lancei a uma aventura sem pretensões ou expectativas. Só queria ficar de bobeira e de quebra, conhecer Belém do Pará. Gosto muito de pegar a estrada, viajar, mas esta viagem foi longa demais. Alguns percalços no caminho, acabaram alongando mais ainda o tempo. Mas curti tudo, até os imprevistos. Aliás, tive algumas surpresas muito boas. No estado do Tocantins, o ônibus quebrou, ficamos umas boas horas parados à beira da estrada. Alguns mergulharam na mesa do bar, bebendo, cantando, fazendo barulho. Tinha também um grupo de Hare Krishnas, que fizeram, igualmente, muito barulho...que sarro. Eu, embriagada pelo astral, só conseguia deitar os olhos no horizonte, a mente no vácuo, quase no ponto "daquela amnésia"...Como eu gosto dessa sensação!
Por fim, acabei me sentando com um filósofo à mesa. Falamos sobre o deserto...Ele resumiu o sentido da vida em 4 letras, assim como dizia "o finado", que Deus o tenha. Ah, como é simples a vida, por isso gosto tanto dela, apesar dos pesares.
NÃO SE APAGUE ESTA NOITE ( Canção de Lô e Márcio Borges)
Eu queria levar você, ao deserto sem nome
Por favor não se apague esta noite.
Você tem que provar o meu sangue.
Seja o touro e a rosa.
Seja o pão e a fome
Eu queria levar você , para além dos caminhos
E andar com você pela noite,
Me deitar com você no meu sangue
" Eu preciso dormir em paz"
Como o touro e a rosa
Eu preciso levar você
E dizer que "te amo".
quinta-feira, 14 de maio de 2009
"Mais um dia..."
Hoje já estive num Pronto Socorro...Minha filha, sofreu um pequeno acidente, bateu com a cabeça. Como ela reclamou bastante, resolvi passar pelo hospital. Se a médica estiver certa, não há nada errado com ela. Assim eu espero...
Ontem, tive a oportunidade de apresentar a um amigo novo, um som antigo. Ele disse que gostava do Zé Geraldo, perguntei se ele conhecia o som, apresentando um vinil. Aliás, ontem foi o dia do vinil. Ouvi um albúm do Lô Borges, 1972, deve ser o primeiro dele. Realmente uma maravilhosa viagem...
Mas meu amigo gostou foi de ouvir "Como diria Dylan" e "Compadre Zé Barbosa"( dá mais um tapa na cana...), entre outros. Pra quem só conhecia "Senhorita", foi um grande passo. É legal essa troca, ele me apresentou um Rap que eu tbm não conhecia. Mas o que eu tô ouvindo sem parar, é o Elo da corrente, sonzeira!! Como é bom conhecer algo tão novo, pra mim, e tão bom!
À respeito da minha leitura, sobre o Alcorão, já tirei as devidas impressões. Todos os "Livros", são complicados demais, a linguagem difícil, ultrapassada...Cada vez mais,confio no meu coração, como meu único guia. Eu vi a paz na dor, na morte, na guerra, e ainda assim permaneci serena. Por isso, acredito, que a "paz verdadeira" mora aqui dentro. "Salam aleikum"
Ontem, tive a oportunidade de apresentar a um amigo novo, um som antigo. Ele disse que gostava do Zé Geraldo, perguntei se ele conhecia o som, apresentando um vinil. Aliás, ontem foi o dia do vinil. Ouvi um albúm do Lô Borges, 1972, deve ser o primeiro dele. Realmente uma maravilhosa viagem...
Mas meu amigo gostou foi de ouvir "Como diria Dylan" e "Compadre Zé Barbosa"( dá mais um tapa na cana...), entre outros. Pra quem só conhecia "Senhorita", foi um grande passo. É legal essa troca, ele me apresentou um Rap que eu tbm não conhecia. Mas o que eu tô ouvindo sem parar, é o Elo da corrente, sonzeira!! Como é bom conhecer algo tão novo, pra mim, e tão bom!
À respeito da minha leitura, sobre o Alcorão, já tirei as devidas impressões. Todos os "Livros", são complicados demais, a linguagem difícil, ultrapassada...Cada vez mais,confio no meu coração, como meu único guia. Eu vi a paz na dor, na morte, na guerra, e ainda assim permaneci serena. Por isso, acredito, que a "paz verdadeira" mora aqui dentro. "Salam aleikum"
terça-feira, 12 de maio de 2009
"Cotidiano"
Chego agora da caminhadinha diária! Hoje o dia começou sob uma densa neblina, muito úmida. Lembrei-me de Paranapiacaba...lugar significativo para mim.
Enquanto caminhava, com minha filha, comentei o fato, prometi levá-la à conhecer o lugar. Seria muito bom levar a criançada pra fazer essa viagem de trem. Só preciso de ânimo, pois estou cada vez mais cansada. Acho que é o tempo, mais ainda, os encargos , a " armadura"...
Antes da viuvez, a burca, agora, a armadura, que é muito mais pesada. Sorte que eu sou versátil, tenho vários modelos de armadura, um pra cada batalha. Semana passada mesmo, tirei a maior onda na virada. Fui com um grupo de grafiteiros/pixadores...Eu quase arrisquei uns traços lá pela Babilônia!! Mas tava afim mesmo era de dançar, extravazar...Bebi todas, mas sem perder a linha. No fim da festa, que foi no raiar do dia, marchei ao toque da Tribo de Jah, e marchando voltei para os meus, disposta e feliz...
Enquanto caminhava, com minha filha, comentei o fato, prometi levá-la à conhecer o lugar. Seria muito bom levar a criançada pra fazer essa viagem de trem. Só preciso de ânimo, pois estou cada vez mais cansada. Acho que é o tempo, mais ainda, os encargos , a " armadura"...
Antes da viuvez, a burca, agora, a armadura, que é muito mais pesada. Sorte que eu sou versátil, tenho vários modelos de armadura, um pra cada batalha. Semana passada mesmo, tirei a maior onda na virada. Fui com um grupo de grafiteiros/pixadores...Eu quase arrisquei uns traços lá pela Babilônia!! Mas tava afim mesmo era de dançar, extravazar...Bebi todas, mas sem perder a linha. No fim da festa, que foi no raiar do dia, marchei ao toque da Tribo de Jah, e marchando voltei para os meus, disposta e feliz...
segunda-feira, 11 de maio de 2009
Adaptação
WWW=666,foi assim que decifrei o número da "Besta do Apocalipse"!! Na época, eu era avessa a ideia de me integrar a esse "novo sistema". Por influência, principalmente, da minha filha, Serena, resolvi me infiltrar.As Escrituras, são livros interessantes, para aqueles que neles acreditam. Sou religiosa, muito. Mas não tenho "religião". No momento, estou a estudar o Alcorão.Sou imparcial, busco a essência das coisas e com isso a minha própria. Minha religião é a verdade, meu Deus o Amor.
"Tratos à bola"
Religião à parte, pois o assunto é delicado e eu respeito. A verdade possui ,também, vários aspectos, acredito que cada um possui a sua própria verdade. Daí, a grande necessidade do respeito e tolerância. Mas não é nada tão simples assim...É essencial manter a integridade, e para isso, muitas vezes é necessário adotar uma postura mais explícita, o que acaba gerando conflitos, quase sempre. A maioria não aceita essas múltiplas verdades e acaba por impor a sua aos demais.
Acredito, com isso , que os núcleos fortalecedores, se formem naturalmente, de acordo com o grau de afinidade das pessoas, lugares, tempo-espaço...É importante entender e aceitar isso, pois é natural, a existência de "fronteiras", sejam elas físicas e/ou imaginárias. Meu drama começou aí, depois de me tornar uma exilada da "Ilha dos Titãs", me vi desnorteada em meio a tormenta. "Eu e meu Tridente" jogados ao tempestuoso mar...
Acredito, com isso , que os núcleos fortalecedores, se formem naturalmente, de acordo com o grau de afinidade das pessoas, lugares, tempo-espaço...É importante entender e aceitar isso, pois é natural, a existência de "fronteiras", sejam elas físicas e/ou imaginárias. Meu drama começou aí, depois de me tornar uma exilada da "Ilha dos Titãs", me vi desnorteada em meio a tormenta. "Eu e meu Tridente" jogados ao tempestuoso mar...
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